domingo, 15 de maio de 2011

Legislação do meio ambiente

De acordo com a Constituição Federal: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o poder de difundi-la e preservá-la para a presente e futuras gerações.” (Artigo 225)
Em 1998, o Congresso Nacional aprovou uma lei sobre crimes ambientais que, se colocada em prática, poderá provocar melhoria real do meio ambiente. É um importante instrumento para nossa ação como defensores do ecossistema e da qualidade de vida no planeta.
A Lei de Crimes Ambientais (no 9065/98) vigora desde 30 de março de 1998. Ela prevê penas de ordem administrativa, civil e criminal para a autoria ou co-autoria em condutas lesivas ao meio ambiente.
Essa lei atendeu, de certa forma, às recomendações da Carta da Terra e da Agenda 21, aprovadas durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Os países signatários se comprometeram a criar leis para a responsabilização por danos ao meio ambiente e para a compensação às vítimas da poluição.
A lei ainda é palco de polêmicas, recebeu dez vetos do governo federal e ainda apresenta muitas lacunas. Mas sua aprovação foi um avanço político e cultural para a proteção ao meio ambiente, principalmente porque nomeia os crimes ecológicos e permite punição.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Microalgas alimentam-se de CO2 para produzir biopetróleo

Uma grande quantidade de tubos de oito metros de altura, perto de Alicante, no leste da Espanha, macera o que pode ser o combustível do amanhã: biopetróleo produzido com as microalgas que se alimentam do anídrido carbônico lançado por uma fábrica vizinha.
Cerca de 400 tubos de cor verde escura nos quais crescem milhões de microalgas estão localizados em uma planície dessa região do leste da Espanha, perto de um cemitério, que expele CO2, um gás que é capturado e levado por meio de tubulações até a pequena fábrica de biopetróleo.
Pesquisadores franceses e espanhóis da pequena empresa Bio Fuel Systems (BFS) desenvolvem há cinco anos este projeto, ainda experimental.
Em um momento em que os industriais buscam soluções criativas como alternativas para o petróleo, a ideia é reproduzir e acelerar um processo que durou milhões de anos e permitiu a produção de petróleo fóssil.
"Tentamos simular as condições que havia há milhões de anos, quando o fitoplâncton transformou-se em petróleo. Dessa forma, obtivemos um petróleo equivalente ao petróleo atual", explica o engenheiro Eloy Chapuli.
As microalgas, procedentes de uma dezena de cepas mantidas em segredo, foram recolhidas do mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico.
Nos tubos, reproduzem-se em grande velocidade, desdobrando-se diariamente por fotossíntese e graças ao CO2 emitido pelo cemitério.
Todos os dias, uma parte desse líquido muito concentrado é extraída e filtrada, permitindo a obtenção de uma biomassa que produzirá petróleo. A água restante volta a ser introduzida nos tubos.
Para seus inventores, a outra grande vantagem desse sistema é que ajuda a acabar com a contaminação: absorve CO2 que, de outra forma acabaria na atmosfera.
"É um petróleo ecológico", assegura o presidente e fundador da BFS, o engenheiro francês Bernard Stroïazzo-Mougin, que trabalhou em campos petrolíferos no Oriente Médio antes de se instalar na Espanha.
A fábrica de Alicante ainda tem mais de laboratório do que de fábrica. "Ainda precisaremos de cinco a 10 anos mais para passar a uma produção industrial", assegura Stroïazzo-Mougin, que espera poder desenvolver no curto prazo um primeiro projeto em grande escala no sul da Espanha e outro na ilha portuguesa de Madeira.
"Uma unidade de cerca de 50 km por 50 km, o que não é algo muito grande nas zonas desérticas do sul da Espanha, poderia produzir em torno de 1,25 milhões de barris diários", ou seja, quase tanto como as exportações cotidianas de petróleo iraquiano, afirma o engenheiro.
A BFS, uma empresa de capital privado, busca agora negociar com "vários países para que patrocinem a instalação de campos petrolíferos artificiais", explica seu presidente.
A empresa assegura que poderá vender seus barris a um preço competitivo, apoiando-se na venda de produtos derivados, como ácidos graxos do tipo Omega 3 obtidos a partir da biomassa.
Outros projetos semelhantes estão sendo estudados em outras regiões do mundo.
Na Alemanha, o grupo estatal sueco de energia Vattenfall lançou em 2010 um projeto de absorção por meio de algas do dióxido de carbono emitido pelas centrais que funcionam com carvão.
O gigante americano do petróleo ExxonMobil previu um investimento de até 600 milhões de dólares em pesquisas destinadas a produzir petróleo a partir de algas.
Os industriais, particularmente no âmbito aeronáutico, estão interessados nessas pesquisas, nas quais esperam encontrar soluções para substituir o petróleo clássico, cada vez mais escasso e cujos preços são variáveis.ma grande quantidade de tubos de oito metros de altura, perto de Alicante, no leste da Espanha, macera o que pode ser o combustível do amanhã: biopetróleo produzido com as microalgas que se alimentam do anídrido carbônico lançado por uma fábrica vizinha.
Cerca de 400 tubos de cor verde escura nos quais crescem milhões de microalgas estão localizados em uma planície dessa região do leste da Espanha, perto de um cemitério, que expele CO2, um gás que é capturado e levado por meio de tubulações até a pequena fábrica de biopetróleo.
Pesquisadores franceses e espanhóis da pequena empresa Bio Fuel Systems (BFS) desenvolvem há cinco anos este projeto, ainda experimental.
Em um momento em que os industriais buscam soluções criativas como alternativas para o petróleo, a ideia é reproduzir e acelerar um processo que durou milhões de anos e permitiu a produção de petróleo fóssil.
"Tentamos simular as condições que havia há milhões de anos, quando o fitoplâncton transformou-se em petróleo. Dessa forma, obtivemos um petróleo equivalente ao petróleo atual", explica o engenheiro Eloy Chapuli.
As microalgas, procedentes de uma dezena de cepas mantidas em segredo, foram recolhidas do mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico.
Nos tubos, reproduzem-se em grande velocidade, desdobrando-se diariamente por fotossíntese e graças ao CO2 emitido pelo cemitério.
Todos os dias, uma parte desse líquido muito concentrado é extraída e filtrada, permitindo a obtenção de uma biomassa que produzirá petróleo. A água restante volta a ser introduzida nos tubos.
Para seus inventores, a outra grande vantagem desse sistema é que ajuda a acabar com a contaminação: absorve CO2 que, de outra forma acabaria na atmosfera.
"É um petróleo ecológico", assegura o presidente e fundador da BFS, o engenheiro francês Bernard Stroïazzo-Mougin, que trabalhou em campos petrolíferos no Oriente Médio antes de se instalar na Espanha.
A fábrica de Alicante ainda tem mais de laboratório do que de fábrica. "Ainda precisaremos de cinco a 10 anos mais para passar a uma produção industrial", assegura Stroïazzo-Mougin, que espera poder desenvolver no curto prazo um primeiro projeto em grande escala no sul da Espanha e outro na ilha portuguesa de Madeira.
"Uma unidade de cerca de 50 km por 50 km, o que não é algo muito grande nas zonas desérticas do sul da Espanha, poderia produzir em torno de 1,25 milhões de barris diários", ou seja, quase tanto como as exportações cotidianas de petróleo iraquiano, afirma o engenheiro.
A BFS, uma empresa de capital privado, busca agora negociar com "vários países para que patrocinem a instalação de campos petrolíferos artificiais", explica seu presidente.
A empresa assegura que poderá vender seus barris a um preço competitivo, apoiando-se na venda de produtos derivados, como ácidos graxos do tipo Omega 3 obtidos a partir da biomassa.
Outros projetos semelhantes estão sendo estudados em outras regiões do mundo.
Na Alemanha, o grupo estatal sueco de energia Vattenfall lançou em 2010 um projeto de absorção por meio de algas do dióxido de carbono emitido pelas centrais que funcionam com carvão.
O gigante americano do petróleo ExxonMobil previu um investimento de até 600 milhões de dólares em pesquisas destinadas a produzir petróleo a partir de algas.
Os industriais, particularmente no âmbito aeronáutico, estão interessados nessas pesquisas, nas quais esperam encontrar soluções para substituir o petróleo clássico, cada vez mais escasso e cujos preços são variáveis.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Descoberto maior reservatório subterrâneo de água

Pesquisadores do Pará e do Ceará descobriram que a Amazônia tem o maior reservatório subterrâneo de água do planeta.

O aquífero Alter do Chão já era conhecido dos cientistas. Eles só não sabiam que era tão grande.
Em nenhum outro lugar ela é tão farta. Tirando as geleiras, um quinto da água doce existente no mundo está na Amazônia. Parece muito, mas os rios e lagos do lugar concentram só a parte visível desse tesouro.
Debaixo da terra existem lagos gigantes, de água potável, chamados aquíferos.
Até agora, o maior do planeta era o Guarani, que se espalha pelo Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Mas, um grupo de pesquisadores acaba de revelar que o aquífero Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, é quase duas vezes maior.
"Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos. Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos”, explicou Milton Mata, geólogo da UFPA
A maior parte do aquífero Guarani, no sul do Brasil, está debaixo de rocha. Já no aquífero na Amazônia tem terreno arenoso. Quando a chuva cai, penetra com facilidade no solo. A areia faz uma espécie de filtro natural. A água do reservatório subterrâneo chega limpa, boa para beber.
Perfurar o chão de areia é fácil e barato. O poço nem precisa de estação de tratamento químico. Na casa de Márcia a água sai direto para torneira. “Pode beber. É bem limpinha”, contou.
Dez mil poços particulares e 130 da rede pública já usam o aquífero para abastecer 40% da população de Manaus. Mas a maior parte da cidade ainda depende da água dos rios.
“Você pode abastecer todas as cidades da Amazônia com Alter do Chão sem problema e deixar de usar águas superficiais que estão todas contaminadas”, falou o geólogo.
Agora, os pesquisadores querem ajuda da Agência Nacional de Águas e do Banco Mundial para concluir o estudo. Num planeta ameaçado pelo aquecimento, o aquifero Alter do Chão é uma reserva estratégica.
Restirado do blog do Curso de Meio Ambiente

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hora do Planeta 2011 - 26 de março

Neste sábado, 26, das 20h30 às 21h30, será realizada a Hora do Planeta 2011. O dia está chegando! Participe desse movimento e mostre que você se preocupa com o meio ambiente!

Várias cidades do Brasil e do exterior irão participar. A cada ano que passa mais pessoas aderem ao movimento, o que mostra que a preocupação com o meio ambiente está crescendo!

Faça a sua parte! Avise amigos e parentes para apagarem a luz por uma hora! Vamos mostrar que nos preocupamos sim com o planeta!

Quando? Sábado, dia 26, das 20h30 às 21h30. Apague a luz para ver um mundo melhor.

Mais sobre a Hora:

A Hora do Planeta é um movimento global da Rede WWF que incentiva governos, empresas e a população em geral a apagarem as luzes por 60 minutos para demonstrarem sua preocupação com o aquecimento global.

O movimento começou em 2007, na Austrália, e com o passar dos anos vários países aderiram ao evento. Em 2010, 98 cidades em 21 estados brasileiros aderiram oficialmente ao movimento. Vários monumentos importantes tiveram sua iluminação desligada, como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro e a Ponte Hercílio Luz em Florianópolis.

Faça você também a sua parte! Desligue as luzes de sua casa e mostre que você se preocupa com o planeta!


Falando sobre sustentabilidade.

Significado: promover o crescimento e desenvolvimento econômico sem comprometer o crescimento das futuras gerações.

É a utilização de todos os nossos recursos de forma conciente. Acredito que o começo dessa concientização deve começar na escola. A educação e concientização das pessoas vão fazer que elas deixem de ser  passionais com a natureza e começaram a agir e ver a realidade do planeta buscando assim formas de ajudar, seja reciclando o proprio lixo ou concientizando mais pessoas. Para que as futuras gerações possa usufluir dos recursos que temos hoje. É uma palavra que abre caminho para novos estudos de reciclagem, de novas formas de buscar energia, que nos deixa em busca de novos conceitos para que possamos ter um consumo "estavel" sem agrendir o planeta de forma tão intensa. Ajudando a promover melhorias que não seram vistas de imediato, mas que no futuro fará uma grande diferença, tanto no modo de vida dos que estão por vim, mas na ajuda que será feita para o nosso planeta.
Para que daqui alguns anos continue existindo vida no planeta. Para que nossos filhos, netos, bisnetos tenham a conciencia da importancia da preservação do meio ambiente e busquem desenvolvimentos mais "limpos" para o planeta.

Os mais favorecidos tambem apoiam a sustentabilidade!

André Medici, consultor do Banco Mundial.

"O atual modelo de desenvolvimento é depredador da natureza e criador de privilégios sociais. É um modelo sem futuro no longo prazo: por falta de base natural e social, pelo esgarçamento político. A sustentabilidade é a intenção de construir-se um modelo no qual: o crescimento não destrói a natureza, transforma-a, mantendo seu equilíbrio por reposição continuada; e a produção não se concentra, distribui-se permanentemente. Esse objetivo de sustentabilidade do modelo só será possível com uma mudança de mentalidade, sobre os propósitos da sociedade e com a formação de elevada capacidade científica e tecnológica. O caminho é uma revolução na educação, escola de máxima qualidade para todos."
Serginho Groisman, apresentador.
"Na lógica do capitalismo, um empresário não investe um centavo um centavo a favor do meio ambiente e do crescimento sustentável sem que isso seja algo financeiramente interessante, é como um dogma. O desafio está em criar mecanismos que tornem essa prática sustentável realmente necessária à sobrevivência dos negócios, através de mecanismos. O governo pode fazer sua parte através da aplicação de uma tributação verde, que pune empresas com pior desempenho ambiental. Os bancos podem fazer sua parte com o facilitamento de empréstimos a empresas com melhor desempenho ambiental através de taxas mais baixas de juros. Até mesmo a população pode fazer sua parte mudando seu padrão de consumo visando diminuir sua pegada ecológica."

Objetivo da Sustentabilidade

Significa que devemos utilizar os recursos naturais de forma que não faltem ou se esgotem no futuro, para que os descendentes que ainda estão por vir possam utilizá-los e promover seu próprio desenvolvimento contínuo e também sustentado. 
Para tanto, tal desenvolvimento econômico sustentado deve ser baseado em
matrizes energéticas renováveis que causem impactos ambientais reduzidos e reversíveis.
Além disso, os processos industriais devem ser circuitos fechados que preveem a
reutilização, a reciclagem e a recuperação energética de seus resíduos, os
quais incluem não apenas o lixo das indústrias, mas também o lixo gerado
no final da cadeia produtiva (lixo doméstico). As mesmas indústrias devem investir
em tecnologias mais limpas que desperdiçam menos matéria-prima e geram
menos resíduos a serem dispostos no ar, na água e no solo. A agricultura precisa
também ter sistemas de captura de efluentes contendo resíduos de agrotóxicos de
modo a evitar contaminação acima do aceitável em corpos d'água e daqueles
que se utilizam destes corpos d'água. Enfim, a poluição e a utilização de recursos
 precisam ser menores, ou seja, a cadeia produtiva precisa ser mais eficaz
e mais eficiente de modo a equilibrar o nosso padrão de consumo com a recuperação
do meio ambiente

O que é sustetabilidade?

Segundo uma definição de desenvolvimento
sustentável reconhecida internacionalmente:
“O desenvolvimento sustentável
satisfaz as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade de as gerações
futuras poderem também satisfazer
as suas.”

segunda-feira, 21 de março de 2011

Energia eólica, limpa ou não?

Ambiente frágil e muito especial (único) encontrado nos campos de altitute, no topo das montanhas mais altas da Serra do Mar da região norte de Santa Catarina, onde estão sendo realizados estudos para implantar um parque eólico, que vai arrasar este ecossistema.

O que faz uma fonte de energia aparentar ser mais limpa do que outra são as mentiras. O termo em si, “energia limpa”, já é contraditório.

Com muita propaganda, a energia eólica foi eleita como ícone das tão sonhadas fontes de energia limpa, a energia que vem dos ventos. Com isso, parques eólicos estão sendo implantados sem qualquer exigência de estudos de impacto ambiental, ou seja, sem nenhuma restrição, em cima de áreas preservadas que ainda conservam vestígios de ecossistemas em processo de extinção. Estão promovendo um verdadeiro massacre de formas de vida com esta falsa propaganda da energia eólica ser limpa.

Tempos atrás, encontrei sensores de vento (levantamento de potencial eólico) no topo das montanhas da Serra do Mar de Santa Catarina. Que é um lugar muito especial, preservadíssimo. Trata-se de um ecossistema com um tipo de vegetação único e extremamente frágil. Só pensar em construir alguma coisa neste local já deveria ser considerado crime contra a humanidade. A implantação de torres eólicas neste local produzirá um gravíssimo impacto ambiental.

No Nordeste, estão destruindo o que resta dos ecossistemas costeiros marinhos, como dunas e manguezais, para implantarem os parques eólicos. Sem falar do impacto na paisagem, que é arrasador. Veja abaixo a intervenção do Ministério Público Federal.

As pás da turbina, que medem tipicamente 45 m de comprimento,
são feitas de fibra de vidro, material que já chegou a ser classificado com tendo potencial cancerígeno para os trabalhadores das fábricas de produtos a base deste material, mas esta classificação foi alterada mais tarde para substância sem risco para a saúde. O tempo de vida de uma pá de fibra de vidro é de poucos anos.

FIBRA DE VIDRO - A Fibra de vidro (fiber glass) é um tipo de plástico reforçado. É o resultado da aplicação da resina poliéster sobre uma manta de finíssimos filamentos de vidros que são flexíveis. A resina é um líquido viscoso misturado a um solvente químico, a esta mistura adiciona-se um catalisador e um acelerador (produtos químicos altamente poluentes). Devido ao reduzido tamanho, fragmentos da fibra podem ser absorvidos pelo nosso organismo, através da pele ou através da respiração. Tendem a ser rejeitados pelo organismo, mas como a sua eliminação é difícil, permanecem por muitos anos. Alojam-se, sobretudo, nos pulmões e pela difícil degradação das mesmas podem originar acumulação de liquido e cancro nos pulmões, entre outras doenças.

 

Retirado do blog: Defensor da natureza. Adorei o texto então resolvi postar. Ja que é de grande importancia estudos para que assim seja realmente instalado esses "cata - ventos gigantes".

 

Falta de respeito com os animais

Campo Grande (MS) - Após a prisão de um grupo de caçadores no Pantanal Sul, no mês de janeiro, em uma fazenda que já foi pousada e centro de pesquisas, nesta semana equipe da Policia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA-MS), em fiscalização de rotina, flagrou três homens caçando, de barco, no rio Aquidauana, um dos principais tributários da planície pantaneira. O trio, residente em Dois Córregos (SP), foi abordado pelos policiais e estava com uma espingarda calibre 22, munições e aves da espécie “aracuã-do-pantanal” (Ortalis canicollis) abatidas.
Os animais, a arma e a embarcação com motor foram apreendidos e os homens foram levados para a delegacia de Aquidauana, onde foram autuados pelo crime ambiental. Se a justiça brasileira não falhar, o trio pode ser condenado de seis meses a um ano de detenção. Além disso, cada um foi multado em R$ 3.500,00 pelo abate dos animais. (Fábio Pellegrini)

Reportagem retirada do site: http://www.oeco.com.br/

Paraná registra nove mortes por dengue.

A Secretaria de Saúde do Paraná divulgou um boletim hoje em que confirma nove mortes por dengue no Estado. De acordo com o boletim, quatro mortes foram causadas por febre hemorrágica da dengue e outras cinco por complicações. O Paraná registra 23.540 casos suspeitos de dengue e já tem 4.532 confirmações.

A Secretaria de Saúde confirmou que 4.389 casos são autóctones, ou seja, as pessoas se infectaram na própria cidade, e 143 casos importados. Em todo o Estado, 99 cidades registraram casos de dengue. As mortes aconteceram em Jacarezinho (5), Londrina (2), Cambará (1) e Carlópolis (1).

De acordo com os dados da Secretaria, 78% dos casos estão concentrados nas cidades de Londrina (2.085), Jacarezinho (575), Foz do Iguaçu (484) e Cornélio Procópio (413). Os municípios que têm risco alto e médio de epidemia de dengue, segundo condição do índice de infestação predial e ocorrência de casos, receberam um alerta do órgão.

Os municípios com alto risco são: São Miguel do Iguaçu, Florestópolis, Astorga, Cambé,
Leópolis, Bela Vista do Paraíso, Maripá, Medianeira, Marialva, Paiçandu, Cascavel e Sarandi. Os que apresentam risco médio de epidemia são: Ribeirão do Pinhal, São Sebastião da Amoreira, Nova Santa Bárbara, Uraí, Nova Fátima, Guaporema, Guaira, Sertaneja, Santo Antônio da Platina, Bandeirantes, Quarto Centenário, Guaraci, Amaporã, São Carlos do Ivaí, Rolândia, Nova Santa Rosa, Sertanópolis, Vera Cruz do Oeste, Alvorada do Sul, Arapongas, Ubiratã, Maringá, Nova Esperança, Cianorte e Toledo.

Acordo de cooperação em energia no nucler, mais um ato de destruição.

 Entre 300 e 400 pessoas protestaram pacificamente na capital chilena contra a visita que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará nesta segunda-feira ao país, e contra o acordo de cooperação em energia nuclear assinado entre os dois governos.
Os membros do Partido Comunista do Chile (PC), sindicatos e organizações de direitos humanos chegaram à praça de Armas de Santiago, no domingo, segurando cartazes de protesto. Um deles tinha o formato de uma nota de 1 dólar que substituía o rosto de George Washington pelo de Obama. A polícia não registrou detenções.
Durante o protesto, o presidente do PC e deputado Guillermo Teillier criticou o acordo de cooperação em energia nuclear assinado na sexta-feira entre Chile e Estados Unidos, em meio à tensão provocada pela crise nuclear no Japão.
Teillier disse que, junto com as organizações sociais, entregaria uma carta a Obama pedindo que se desculpe pelo que segundo eles, foi uma intervenção dos Estados Unidos a favor do golpe de Estado de 1973 liderado pelo general Augusto Pinochet contra Salvador Allende.
"Não escutamos nunca que os Estados Unidos pediram perdão... Do que podemos falar se ainda não há consciência, não se arrependem do que fizeram com nosso povo", disse à imprensa.
(Reportagem de Moisés Avila)


sexta-feira, 18 de março de 2011

Rio Paraguai deve chegar a 4,5 metros em 2011

A Embrapa Pantanal acaba de realizar a segunda previsão de cheia para o rio Paraguai em 2011. De acordo com o Modelad (Modelo de Previsão de Cheia em Ladário), projeta-se cheia anual entre 4 e 5 metros, ao redor de 4,5 metros.

O Modelad é um programa de monitoramento das cheias e vazantes do rio Paraguai que tem como base as informações da régua centenária de Ladário, cedidas pela Marinha do Brasil.

O pesquisador responsável pelas previsões, Ivan Bergier, estima que se persistir o padrão de chuva verificado em janeiro e fevereiro, a cheia pode superar os 5 metros.

No ano passado a região do Pantanal passou por uma estiagem prolongada, tendo o pico da cheia de 4,36 metros em 22 de junho. Já o nível mínimo registrado no rio Paraguai, atingido no início de novembro, permaneceu em 1 metro até meados de janeiro. Há pelo menos 11 anos que o rio não ficava estável em seu nível mínimo por um período tão longo.

No dia 31 de março a Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgará nova previsão de cheia do rio Paraguai. Quanto mais próxima do pico de cheia, maior a confiabilidade da previsão.


Retirado do Site http://www.riosvivos.org.br/Noticia/Rio+Paraguai+deve+chegar+a+4+5+metros+em+2011/17086